A interdição às três praias da Costa da Caparica, onde foram localizadas inúmeras caravelas portuguesas (medusas) no mar, já terminou, mas as autoridades vão manter-se alerta durante o dia de hoje, revelou a Polícia Marítima.
Ricardo Almeida, chefe de piquete da Polícia Marítima de Lisboa,
disse que o crescente número de caravelas portuguesas no mar levou ao
encerramento das praias da Morena, da Sereia e Hula-Hula.
A interdição, imposta com o hastear da bandeira vermelha, foi
decretada esta tarde, depois de a Polícia Marítima, a Proteção Civil e a
Cruz Vermelha terem sido alertadas para um grande número, de "várias
dezenas", destas alforrecas, que provocam queimaduras na pele, nestas
praias da Costa da Caparica, explicou Ricardo Almeida.
Com a bandeira vermelha, os banhistas estão proibidos de entrar no
mar, podendo ser autuados, alertou o chefe de piquete, indicando que a
interdição se vai manter durante o dia de hoje e será avaliada na manhã
de sábado.
Caso a situação se mantenha, a interdição terá de se manter, mas
para já não estão previstas outras medidas de precaução, acrescentou.
O agente da Polícia Marítima indicou ainda que uma criança foi
queimada por uma destas alforrecas esta tarde, talvez por não ter visto
os tentáculos do animal, "que têm vários metros", tendo recebido
assistência na praia.
Ricardo Almeida explicou ainda à Lusa que a presença destas
caravelas portuguesas é "normal" na costa portuguesa quando a
temperatura do mar sobe, o que se verificou nos últimos dias, desde a
passagem do furacão Gordon pelos Açores.
Também na quinta-feira a praia do Malhão, em Vila Nova de Milfontes,
foi interditada, depois de sete pessoas terem sido queimadas por
caravelas portuguesas.
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